LITERATURA AFRICANA DE LÍNGUA PORTUGUESA
“Estávamos assim sentados a enxotar pássaros em bando volteando, gavião veio vindo do sul e pum! vida renascente. Estávamos assim outravez sentados a enxotar pássaros em bando volteando, vieram gaviões rugindo e pum! pum! pum! e os ovos dos gaviões não caíram e assim os gaviões não regressaram”. (CARDOSO, Boaventura. Gavião veio do sul e pum! In: CHAVES, Rita (org.). Contos africanos dos países de língua portuguesa. São Paulo: Ática, 2009, p. 119)
O texto Gavião veio do sul e pum! apresenta uma forte tendência à linguagem oral. Outro recurso característico do autor que também pode ser observado neste fragmento é:
Aliteração.
Comparação.
Onomatopeia.
Assonância.
Antítese.
O Comissário apertou-lhe mais a mão, querendo transmitir-lhe o sopro de vida. Mas a vida de Sem Medo esvaía-se para o solo do Mayombe, misturando-se às folhas em decomposição.
[...]
Mas o Comissário não ouviu o que o Comandante disse. Os lábios já mal se moviam.
A amoreira gigante à sua frente. O tronco destaca-se do sincretismo da mata, mas se eu percorrer com os olhos o tronco para cima, a folhagem dele mistura-se à folhagem geral e é de novo o sincretismo. Só o tronco se destaca, se individualiza. Tal é o Mayombe, os gigantes só o são em parte, ao nível do tronco, o resto confunde-se na massa. Tal o homem. As impressões visuais são menos nítidas e a mancha verde predominante faz esbater progressivamente a claridade do tronco da amoreira gigante. As manchas verdes são cada vez mais sobrepostas, mas, num sobressalto, o tronco da amoreira ainda se afirma, debatendo-se. Tal é a vida.
[...]
Os olhos de Sem Medo ficaram abertos, contemplando o tronco já invisível do gigante que para sempre desaparecera no seu elemento verde.
(Pepetela,Mayombe)
Considerando o fragmento no contexto de Mayombe, os paralelos que nele são estabelecidos entre aspectos da natureza e da vida humana podem ser interpretados como uma
caracterização flagrante da dificuldade de aceder ao plano do raciocínio abstrato, típica da atitude pragmática do militante revolucionário.
figuração da harmonia que reina no mundo natural, em contraste com as dissensões que caracterizam as relações humanas, notadamente nas zonas urbanizadas.
representação do juízo do Comissário a respeito da manifesta incapacidade que tem o Comandante Sem Medo de ultrapassar o dogmatismo doutrinário.
crítica esclarecida à mentalidade animista que tende a personificar os elementos da natureza e ao tribalismo, ainda muito difundidos entre os guerrilheiros do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
reflexão relacionada ao próprio Comandante Sem Medo e a seu dilema característico entre a valorização do indivíduo e o engajamento em um projeto eminentemente coletivo.
“Portugal colonial”
Nada te devo
nem o sítio
onde nasci
nem a morte
que depois comi
nem a vida
repartida
p'los cães
nem a notícia
curta
a dizer-te
que morri
nada te devo
Portugal
colonial
cicatriz
doutra
pele apertada
(David Mestre, poeta angolano. In: DÁSKALOS, M. A.; APA, L.; BARBEITOS, A. Poesia africana de língua portuguesa: antologia. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2003, p. 104.)
Considerando a relação entre o poema e o contexto histórico-social de sua produção, é possível perceber:
um discurso de resistência e de combate à opressão.
um distanciamento dos poetas em relação aos problemas sociais.
manifestações poéticas contra o preconceito racial.
valorização dos colonizadores portugueses.
uma abordagem nostálgica do passado.
Com base em seus estudos sobre a prosa de Luís Romano, analise as afirmações que seguem:
I- Suas personagens tem fortes características psicológicas e não tipos sociais.
II- Escreveu tanto em português quanto em crioulo.
III- A temática de sua obra é a vida em Cabo Verde.
IV- Escreve por meio de diálogos neorrealistas.
V- Valorizou a cultura e civilização de Cabo Verde.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
II, III, V.
I, II, III.
I, II, IV.
III, IV, V.
II, IV, V.
Assinale a alternativa que mostra quem primeiramente representou o romance de temática tipicamente cabo-verdiana:
Amores de uma Creoula, de António Arteaga.
Dois mistérios, de Antónia Gertrudes Pusich.
O escravo, de José Evaristo d’Almeida.
Chuva Braba, de Manuel Lopes.
Chiquinho, de Baltazar Lopes.
“Estávamos assim sentados a enxotar pássaros em bando volteando, gavião veio vindo do sul e pum! vida renascente. Estávamos assim outravez sentados a enxotar pássaros em bando volteando, vieram gaviões rugindo e pum! pum! pum! e os ovos dos gaviões não caíram e assim os gaviões não regressaram”. (CARDOSO, Boaventura. Gavião veio do sul e pum! In: CHAVES, Rita (org.). Contos africanos dos países de língua portuguesa. São Paulo: Ática, 2009, p. 119)
Mesmo sendo escrito em língua portuguesa, algumas palavras apresentam algo de diferente da forma como usamos a língua no Brasil. Em relação à linguagem, e com base no fragmento apresentado, analise as afirmações que seguem:
I- O fragmento apresenta neologismo.
II- Escrito em aliterações.
III- É uma metáfora
IV- Encontramos traços da oralidade.
V- Há a presença de onomatopeias.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, IV, V.
II, III, IV.
I, III, V.
I, II, V.
I, III, IV.
Com base em seus estudos sobre as características de produção literária de Castro Soromenho, analise as afirmações que seguem:
I- Pertence tanto à literatura portuguesa quanto angolana.
II- Busca a representação literária da realidade social, vista como essencial para a transformação da vida das camadas mais pobres dos países submetidos à dominação capitalista e às ditaduras fascistas.
III- Possui uma linguagem vigorosa, que ressalta a visão engajada da literatura.
IV- Em suas obras mesclam temas consagrados como amor, saudade e a beleza da mulher amada em contato com a natureza.
V- As tramas são permeadas de análises agudas das relações entre negros, brancos e mestiços na sociedade angolana.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, IV.
I, II, III, V.
Com base em seus estudos, pode-se afirmar que o marco da poesia angolana, em meados de 1951 foram as influências:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
Aliteração.
Comparação.
Onomatopeia.
Assonância.
Antítese.
O Comissário apertou-lhe mais a mão, querendo transmitir-lhe o sopro de vida. Mas a vida de Sem Medo esvaía-se para o solo do Mayombe, misturando-se às folhas em decomposição.
[...]
Mas o Comissário não ouviu o que o Comandante disse. Os lábios já mal se moviam.
A amoreira gigante à sua frente. O tronco destaca-se do sincretismo da mata, mas se eu percorrer com os olhos o tronco para cima, a folhagem dele mistura-se à folhagem geral e é de novo o sincretismo. Só o tronco se destaca, se individualiza. Tal é o Mayombe, os gigantes só o são em parte, ao nível do tronco, o resto confunde-se na massa. Tal o homem. As impressões visuais são menos nítidas e a mancha verde predominante faz esbater progressivamente a claridade do tronco da amoreira gigante. As manchas verdes são cada vez mais sobrepostas, mas, num sobressalto, o tronco da amoreira ainda se afirma, debatendo-se. Tal é a vida.
[...]
Os olhos de Sem Medo ficaram abertos, contemplando o tronco já invisível do gigante que para sempre desaparecera no seu elemento verde.
(Pepetela,Mayombe)
Considerando o fragmento no contexto de Mayombe, os paralelos que nele são estabelecidos entre aspectos da natureza e da vida humana podem ser interpretados como uma
caracterização flagrante da dificuldade de aceder ao plano do raciocínio abstrato, típica da atitude pragmática do militante revolucionário.
figuração da harmonia que reina no mundo natural, em contraste com as dissensões que caracterizam as relações humanas, notadamente nas zonas urbanizadas.
representação do juízo do Comissário a respeito da manifesta incapacidade que tem o Comandante Sem Medo de ultrapassar o dogmatismo doutrinário.
crítica esclarecida à mentalidade animista que tende a personificar os elementos da natureza e ao tribalismo, ainda muito difundidos entre os guerrilheiros do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
reflexão relacionada ao próprio Comandante Sem Medo e a seu dilema característico entre a valorização do indivíduo e o engajamento em um projeto eminentemente coletivo.
“Portugal colonial”
Nada te devo
nem o sítio
onde nasci
nem a morte
que depois comi
nem a vida
repartida
p'los cães
nem a notícia
curta
a dizer-te
que morri
nada te devo
Portugal
colonial
cicatriz
doutra
pele apertada
(David Mestre, poeta angolano. In: DÁSKALOS, M. A.; APA, L.; BARBEITOS, A. Poesia africana de língua portuguesa: antologia. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2003, p. 104.)
Considerando a relação entre o poema e o contexto histórico-social de sua produção, é possível perceber:
um discurso de resistência e de combate à opressão.
um distanciamento dos poetas em relação aos problemas sociais.
manifestações poéticas contra o preconceito racial.
valorização dos colonizadores portugueses.
uma abordagem nostálgica do passado.
Com base em seus estudos sobre a prosa de Luís Romano, analise as afirmações que seguem:
I- Suas personagens tem fortes características psicológicas e não tipos sociais.
II- Escreveu tanto em português quanto em crioulo.
III- A temática de sua obra é a vida em Cabo Verde.
IV- Escreve por meio de diálogos neorrealistas.
V- Valorizou a cultura e civilização de Cabo Verde.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
II, III, V.
I, II, III.
I, II, IV.
III, IV, V.
II, IV, V.
Assinale a alternativa que mostra quem primeiramente representou o romance de temática tipicamente cabo-verdiana:
Amores de uma Creoula, de António Arteaga.
Dois mistérios, de Antónia Gertrudes Pusich.
O escravo, de José Evaristo d’Almeida.
Chuva Braba, de Manuel Lopes.
Chiquinho, de Baltazar Lopes.
“Estávamos assim sentados a enxotar pássaros em bando volteando, gavião veio vindo do sul e pum! vida renascente. Estávamos assim outravez sentados a enxotar pássaros em bando volteando, vieram gaviões rugindo e pum! pum! pum! e os ovos dos gaviões não caíram e assim os gaviões não regressaram”. (CARDOSO, Boaventura. Gavião veio do sul e pum! In: CHAVES, Rita (org.). Contos africanos dos países de língua portuguesa. São Paulo: Ática, 2009, p. 119)
Mesmo sendo escrito em língua portuguesa, algumas palavras apresentam algo de diferente da forma como usamos a língua no Brasil. Em relação à linguagem, e com base no fragmento apresentado, analise as afirmações que seguem:
I- O fragmento apresenta neologismo.
II- Escrito em aliterações.
III- É uma metáfora
IV- Encontramos traços da oralidade.
V- Há a presença de onomatopeias.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, IV, V.
II, III, IV.
I, III, V.
I, II, V.
I, III, IV.
Com base em seus estudos sobre as características de produção literária de Castro Soromenho, analise as afirmações que seguem:
I- Pertence tanto à literatura portuguesa quanto angolana.
II- Busca a representação literária da realidade social, vista como essencial para a transformação da vida das camadas mais pobres dos países submetidos à dominação capitalista e às ditaduras fascistas.
III- Possui uma linguagem vigorosa, que ressalta a visão engajada da literatura.
IV- Em suas obras mesclam temas consagrados como amor, saudade e a beleza da mulher amada em contato com a natureza.
V- As tramas são permeadas de análises agudas das relações entre negros, brancos e mestiços na sociedade angolana.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, IV.
I, II, III, V.
Com base em seus estudos, pode-se afirmar que o marco da poesia angolana, em meados de 1951 foram as influências:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
caracterização flagrante da dificuldade de aceder ao plano do raciocínio abstrato, típica da atitude pragmática do militante revolucionário.
figuração da harmonia que reina no mundo natural, em contraste com as dissensões que caracterizam as relações humanas, notadamente nas zonas urbanizadas.
representação do juízo do Comissário a respeito da manifesta incapacidade que tem o Comandante Sem Medo de ultrapassar o dogmatismo doutrinário.
crítica esclarecida à mentalidade animista que tende a personificar os elementos da natureza e ao tribalismo, ainda muito difundidos entre os guerrilheiros do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
reflexão relacionada ao próprio Comandante Sem Medo e a seu dilema característico entre a valorização do indivíduo e o engajamento em um projeto eminentemente coletivo.
“Portugal colonial”
Nada te devo
nem o sítio
onde nasci
nem a morte
que depois comi
nem a vida
repartida
p'los cães
nem a notícia
curta
a dizer-te
que morri
nada te devo
Portugal
colonial
cicatriz
doutra
pele apertada
(David Mestre, poeta angolano. In: DÁSKALOS, M. A.; APA, L.; BARBEITOS, A. Poesia africana de língua portuguesa: antologia. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2003, p. 104.)
Considerando a relação entre o poema e o contexto histórico-social de sua produção, é possível perceber:
um discurso de resistência e de combate à opressão.
um distanciamento dos poetas em relação aos problemas sociais.
manifestações poéticas contra o preconceito racial.
valorização dos colonizadores portugueses.
uma abordagem nostálgica do passado.
Com base em seus estudos sobre a prosa de Luís Romano, analise as afirmações que seguem:
I- Suas personagens tem fortes características psicológicas e não tipos sociais.
II- Escreveu tanto em português quanto em crioulo.
III- A temática de sua obra é a vida em Cabo Verde.
IV- Escreve por meio de diálogos neorrealistas.
V- Valorizou a cultura e civilização de Cabo Verde.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
II, III, V.
I, II, III.
I, II, IV.
III, IV, V.
II, IV, V.
Assinale a alternativa que mostra quem primeiramente representou o romance de temática tipicamente cabo-verdiana:
Amores de uma Creoula, de António Arteaga.
Dois mistérios, de Antónia Gertrudes Pusich.
O escravo, de José Evaristo d’Almeida.
Chuva Braba, de Manuel Lopes.
Chiquinho, de Baltazar Lopes.
“Estávamos assim sentados a enxotar pássaros em bando volteando, gavião veio vindo do sul e pum! vida renascente. Estávamos assim outravez sentados a enxotar pássaros em bando volteando, vieram gaviões rugindo e pum! pum! pum! e os ovos dos gaviões não caíram e assim os gaviões não regressaram”. (CARDOSO, Boaventura. Gavião veio do sul e pum! In: CHAVES, Rita (org.). Contos africanos dos países de língua portuguesa. São Paulo: Ática, 2009, p. 119)
Mesmo sendo escrito em língua portuguesa, algumas palavras apresentam algo de diferente da forma como usamos a língua no Brasil. Em relação à linguagem, e com base no fragmento apresentado, analise as afirmações que seguem:
I- O fragmento apresenta neologismo.
II- Escrito em aliterações.
III- É uma metáfora
IV- Encontramos traços da oralidade.
V- Há a presença de onomatopeias.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, IV, V.
II, III, IV.
I, III, V.
I, II, V.
I, III, IV.
Com base em seus estudos sobre as características de produção literária de Castro Soromenho, analise as afirmações que seguem:
I- Pertence tanto à literatura portuguesa quanto angolana.
II- Busca a representação literária da realidade social, vista como essencial para a transformação da vida das camadas mais pobres dos países submetidos à dominação capitalista e às ditaduras fascistas.
III- Possui uma linguagem vigorosa, que ressalta a visão engajada da literatura.
IV- Em suas obras mesclam temas consagrados como amor, saudade e a beleza da mulher amada em contato com a natureza.
V- As tramas são permeadas de análises agudas das relações entre negros, brancos e mestiços na sociedade angolana.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, IV.
I, II, III, V.
Com base em seus estudos, pode-se afirmar que o marco da poesia angolana, em meados de 1951 foram as influências:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
um discurso de resistência e de combate à opressão.
um distanciamento dos poetas em relação aos problemas sociais.
manifestações poéticas contra o preconceito racial.
valorização dos colonizadores portugueses.
uma abordagem nostálgica do passado.
Com base em seus estudos sobre a prosa de Luís Romano, analise as afirmações que seguem:
I- Suas personagens tem fortes características psicológicas e não tipos sociais.
II- Escreveu tanto em português quanto em crioulo.
III- A temática de sua obra é a vida em Cabo Verde.
IV- Escreve por meio de diálogos neorrealistas.
V- Valorizou a cultura e civilização de Cabo Verde.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
II, III, V.
I, II, III.
I, II, IV.
III, IV, V.
II, IV, V.
Assinale a alternativa que mostra quem primeiramente representou o romance de temática tipicamente cabo-verdiana:
Amores de uma Creoula, de António Arteaga.
Dois mistérios, de Antónia Gertrudes Pusich.
O escravo, de José Evaristo d’Almeida.
Chuva Braba, de Manuel Lopes.
Chiquinho, de Baltazar Lopes.
“Estávamos assim sentados a enxotar pássaros em bando volteando, gavião veio vindo do sul e pum! vida renascente. Estávamos assim outravez sentados a enxotar pássaros em bando volteando, vieram gaviões rugindo e pum! pum! pum! e os ovos dos gaviões não caíram e assim os gaviões não regressaram”. (CARDOSO, Boaventura. Gavião veio do sul e pum! In: CHAVES, Rita (org.). Contos africanos dos países de língua portuguesa. São Paulo: Ática, 2009, p. 119)
Mesmo sendo escrito em língua portuguesa, algumas palavras apresentam algo de diferente da forma como usamos a língua no Brasil. Em relação à linguagem, e com base no fragmento apresentado, analise as afirmações que seguem:
I- O fragmento apresenta neologismo.
II- Escrito em aliterações.
III- É uma metáfora
IV- Encontramos traços da oralidade.
V- Há a presença de onomatopeias.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, IV, V.
II, III, IV.
I, III, V.
I, II, V.
I, III, IV.
Com base em seus estudos sobre as características de produção literária de Castro Soromenho, analise as afirmações que seguem:
I- Pertence tanto à literatura portuguesa quanto angolana.
II- Busca a representação literária da realidade social, vista como essencial para a transformação da vida das camadas mais pobres dos países submetidos à dominação capitalista e às ditaduras fascistas.
III- Possui uma linguagem vigorosa, que ressalta a visão engajada da literatura.
IV- Em suas obras mesclam temas consagrados como amor, saudade e a beleza da mulher amada em contato com a natureza.
V- As tramas são permeadas de análises agudas das relações entre negros, brancos e mestiços na sociedade angolana.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, IV.
I, II, III, V.
Com base em seus estudos, pode-se afirmar que o marco da poesia angolana, em meados de 1951 foram as influências:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
II, III, V.
I, II, III.
I, II, IV.
III, IV, V.
II, IV, V.
Assinale a alternativa que mostra quem primeiramente representou o romance de temática tipicamente cabo-verdiana:
Amores de uma Creoula, de António Arteaga.
Dois mistérios, de Antónia Gertrudes Pusich.
O escravo, de José Evaristo d’Almeida.
Chuva Braba, de Manuel Lopes.
Chiquinho, de Baltazar Lopes.
“Estávamos assim sentados a enxotar pássaros em bando volteando, gavião veio vindo do sul e pum! vida renascente. Estávamos assim outravez sentados a enxotar pássaros em bando volteando, vieram gaviões rugindo e pum! pum! pum! e os ovos dos gaviões não caíram e assim os gaviões não regressaram”. (CARDOSO, Boaventura. Gavião veio do sul e pum! In: CHAVES, Rita (org.). Contos africanos dos países de língua portuguesa. São Paulo: Ática, 2009, p. 119)
Mesmo sendo escrito em língua portuguesa, algumas palavras apresentam algo de diferente da forma como usamos a língua no Brasil. Em relação à linguagem, e com base no fragmento apresentado, analise as afirmações que seguem:
I- O fragmento apresenta neologismo.
II- Escrito em aliterações.
III- É uma metáfora
IV- Encontramos traços da oralidade.
V- Há a presença de onomatopeias.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, IV, V.
II, III, IV.
I, III, V.
I, II, V.
I, III, IV.
Com base em seus estudos sobre as características de produção literária de Castro Soromenho, analise as afirmações que seguem:
I- Pertence tanto à literatura portuguesa quanto angolana.
II- Busca a representação literária da realidade social, vista como essencial para a transformação da vida das camadas mais pobres dos países submetidos à dominação capitalista e às ditaduras fascistas.
III- Possui uma linguagem vigorosa, que ressalta a visão engajada da literatura.
IV- Em suas obras mesclam temas consagrados como amor, saudade e a beleza da mulher amada em contato com a natureza.
V- As tramas são permeadas de análises agudas das relações entre negros, brancos e mestiços na sociedade angolana.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, IV.
I, II, III, V.
Com base em seus estudos, pode-se afirmar que o marco da poesia angolana, em meados de 1951 foram as influências:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
Amores de uma Creoula, de António Arteaga.
Dois mistérios, de Antónia Gertrudes Pusich.
O escravo, de José Evaristo d’Almeida.
Chuva Braba, de Manuel Lopes.
Chiquinho, de Baltazar Lopes.
“Estávamos assim sentados a enxotar pássaros em bando volteando, gavião veio vindo do sul e pum! vida renascente. Estávamos assim outravez sentados a enxotar pássaros em bando volteando, vieram gaviões rugindo e pum! pum! pum! e os ovos dos gaviões não caíram e assim os gaviões não regressaram”. (CARDOSO, Boaventura. Gavião veio do sul e pum! In: CHAVES, Rita (org.). Contos africanos dos países de língua portuguesa. São Paulo: Ática, 2009, p. 119)
Mesmo sendo escrito em língua portuguesa, algumas palavras apresentam algo de diferente da forma como usamos a língua no Brasil. Em relação à linguagem, e com base no fragmento apresentado, analise as afirmações que seguem:
I- O fragmento apresenta neologismo.
II- Escrito em aliterações.
III- É uma metáfora
IV- Encontramos traços da oralidade.
V- Há a presença de onomatopeias.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, IV, V.
II, III, IV.
I, III, V.
I, II, V.
I, III, IV.
Com base em seus estudos sobre as características de produção literária de Castro Soromenho, analise as afirmações que seguem:
I- Pertence tanto à literatura portuguesa quanto angolana.
II- Busca a representação literária da realidade social, vista como essencial para a transformação da vida das camadas mais pobres dos países submetidos à dominação capitalista e às ditaduras fascistas.
III- Possui uma linguagem vigorosa, que ressalta a visão engajada da literatura.
IV- Em suas obras mesclam temas consagrados como amor, saudade e a beleza da mulher amada em contato com a natureza.
V- As tramas são permeadas de análises agudas das relações entre negros, brancos e mestiços na sociedade angolana.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, IV.
I, II, III, V.
Com base em seus estudos, pode-se afirmar que o marco da poesia angolana, em meados de 1951 foram as influências:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
I, IV, V.
II, III, IV.
I, III, V.
I, II, V.
I, III, IV.
Com base em seus estudos sobre as características de produção literária de Castro Soromenho, analise as afirmações que seguem:
I- Pertence tanto à literatura portuguesa quanto angolana.
II- Busca a representação literária da realidade social, vista como essencial para a transformação da vida das camadas mais pobres dos países submetidos à dominação capitalista e às ditaduras fascistas.
III- Possui uma linguagem vigorosa, que ressalta a visão engajada da literatura.
IV- Em suas obras mesclam temas consagrados como amor, saudade e a beleza da mulher amada em contato com a natureza.
V- As tramas são permeadas de análises agudas das relações entre negros, brancos e mestiços na sociedade angolana.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, IV.
I, II, III, V.
Com base em seus estudos, pode-se afirmar que o marco da poesia angolana, em meados de 1951 foram as influências:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, IV.
I, II, III, V.
Com base em seus estudos, pode-se afirmar que o marco da poesia angolana, em meados de 1951 foram as influências:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Independência africana do domínio português, da publicação de poesias na Revista Mensagem.
Da Independência africana do domínio português, da poesia da negritude e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da Independência africana do domínio português e da atuação da Casa dos Estudantes do Império.
Da Renascença do Harlem, da poesia da negritude e da Independência africana do domínio português.
Leia com atenção o fragmento que segue:
A minha terra (trecho do poema)
José da Silva Maia Ferreira
Minha terra não tem os cristaes
Dessas fontes do só Portugal,
Minha terra não tem salgueiraes,
Só tem ondas de branco areal.
Em seus campos não brota o jasmim,
Não matisa de flôres seus prados,
Não tem rosas de fino carmim,
Só tem montes de barro escarpados.
Não tem meigo trinar — mavioso
Do fagueiro, gentil rouxinol,
Tem o canto suave, saudoso
Da Benguella no seu arrebol,
Primavera não tem tão brilhante
Como a Europa nos sóe infiltrar,
Não tem brisa lasciva, incessante,
Só tem raios de sol a queimar.
(...)
Com base na leitura do fragmento, pode-se inferir que:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
Exalta a beleza da mulher brasileira, como fez Gonçalves Dias.
Apresenta uma descrição idealizada, romântica da mulher.
Opõe a descrição da mulher angolana à musa europeia de Camões.
Relaciona as características da mulher angola com as da mulher brasileira.
Compara as semelhanças existentes entre as mulheres africanas e europeias.
“Poema”
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
Pés negros
pisam tristes caminhos da vida
(Idílio Rocha, poeta moçambicano. In: NEVES, João A. Poetas e contistas africanos de expressão portuguesa. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 66.)
Tendo em vista o modo como recobram a herança do colonialismo português, os poemas lido sugere uma relação com Portugal pautada por sentimentos de:
Pés descalços
pisam caminhos de areia
Pés descalços
pisam sujos caminhos de areia
Pés cansados negros e descalços pisam tristes sujos caminhos de areia
pisam tristes caminhos da vida